27 de janeiro de 2016

Viviane Araújo fala sobre performance em ensaio

Vivianne Araújo no ensaio técnico do Salgueiro na Sapucaí
Vivianne Araújo no ensaio técnico do Salgueiro na Sapucaí Foto: Roberto Moreyra / 
Viviane Araújo é praticamente uma entidade do Sambódromo carioca. Mas foi representando uma entidade de fato que a rainha de bateria do Salgueiro virou assunto após o ensaio técnico da escola no último domingo. Vivi interpretou à frente da bateria Maria Padilha, uma das figuras mais importantes na umbanda. E foi tão convincente que muitos acreditaram que ela estava incorporada. “Por um lado fico até feliz, porque sou uma atriz mesmo! As pessoas realmente acreditaram nisso. Mas claro que não estava né, gente? Primeiro que nem sou médium para isso, respeito e admiro essa religião, mas não tenho mediunidade para estar incorporada na Avenida. Estava simplesmente fazendo o que gosto de fazer que é atuar.
 
Viviane Araújo: “Só estava fazendo o que mais gosto que é atuar”
Viviane Araújo: “Só estava fazendo o que mais gosto que é atuar” Foto: Alex Nunes
Nos dias seguintes à performance de Vivi, as redes sociais se encheram de fotos e vídeos dela na Sapucaí. A grande maioria aborda a “incorporação”. “Estava encarnando, sim, uma personagem que faz parte do enredo da escola. Vamos contar a história do malandro. Eu quis fazer essa encenação baseada no enredo. O que eu vi, no entanto, foram muitos elogios”, justifica a rainha.
O tititi da Sapucaí foi tamanho que começaram a surgir textos sobre intolerância religiosa atribuídos a Viviane em páginas de fãs. A atriz nada escreveu, garante: “Eu respeito e admiro muito o espiristismo. Mas o que eu estava fazendo ali era apenas a interpretação de uma personagem. É claro que, por ser uma figura que é da umbanda ou do candomblé, que seja, as pessoas que são dessa religião vão se manifestar a favor e as que não são vão ser contra. Mas a vida é assim. Me preocupei em fazer bem o que eu fiz e o que a minha escola fez, um ensaio arrebatador. Espero que seja assim no dia do desfile. Estamos falando de carnaval e não de religião ou intolerância, nada disso”.


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