Netinho causou polêmica
ao alfinetar cantores baianos em entrevista ao colunista Bruno Astuto. O
cantor, ainda lembrado com muito carinho pelo público da Bahia,
primeiramente relembrou a época em que esteve no auge de sua carreira.
“Me sinto orgulhoso por ser lembrado
como precursor. A importância do axé na minha vida é imensa. É uma
música que leva muita gente para a rua. O mais legal é a alegria e a
autoestima que proporciona às pessoas. Mas ninguém faz mais aquele axé,
daquela época. Um axé sem intenções de mudar o sistema social do país, a
política… Nossa ambição era só elevar as pessoas”, disse.
Ele sugeriu que os atuais cantores de axé estão esnobando o ritmo.
“Fizemos por fazer. E fizemos aquilo
sem nenhuma informação. A neurociência diz hoje, e a psicologia também,
que não há nada melhor do que elevar a autoestima. Vejo transformações
muito tristes que essa música sofreu. O artista baiano esqueceu quem ele
é. Agora precisa imitar outros estilos musicais para fazer sucesso e
ganhar curtidas nas redes sociais”, completou.
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