Golpe Duplo (2015)
Profissional com mais de 20 anos de carreira, Rodrigo Santoro chegava ao set de "Golpe Duplo" com o texto devidamente decorado para descobrir que contracenar com Will Smith exige mais jogo de cintura do que se pensa. Estrelismo por parte do astro? Nada disso. Comediante nato, o ator americano gosta mesmo é de improvisar. E aí, a cena se transforma na hora, garante o brasileiro, sobre o filme que estreia no Brasil nesta quinta (12).
"Foi um desafio improvisar em inglês. Os diretores incentivavam também, sabiam o que queriam da cena, e estavam abertos à colaboração. Tinha uma sequência que terminaria na fala tal, mas ele continuava, e comecei a me engraçar também. Não sei exatamente o que ficou no filme, mas foi um exercício bom, prazeroso. Eu ia feliz pro trabalho", conta Santoro, durante rápida visita ao Brasil meio a seus trabalhos internacionais.
Na pele de Garriga, dono de uma equipe de automobilismo, o ator repete a parceria com os cineastas Glenn Ficarra e John Requa, com quem trabalhou em "O Golpista do Ano". Na trama, seu personagem contrata Nicky (Will Smith), um golpista notável, para driblar os rivais e se tornar invencível nas pistas. No entanto, a relação entre os dois se complica graças à presença da bela Jess (Margot Robbie) entre eles.
Se na tela a relação é de rivalidade, a parceria no set foi fundamental, conta o brasileiro. "Mesmo nas tomadas em que Will não aparecia, ele estava o tempo todo comigo, presente, me provocando no bom sentido, tentando me ajudar. Foi inspirador. Ele é contagiante, meio onipresente, fala com todo mundo. Ele gosta muito do que faz, isso fica muito claro", completa ele, que rodou suas cenas em Buenos Aires
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