O
Lollapalooza de 2015 chegou grandioso e ousado, misturando diversos
estilos e bandas no Autódromo de Interlagos (SP).
O cansaço toma conta
logo nas primeiras horas porque é quase impossível chegar do palco Axe
ao Onix em menos de 20 minutos, mas a caminhada compensa bastante.
Visitando o país pela primeira vez, os integrantes do Fitz
and the Tantrums tiraram a galera do chão no meio da tarde com uma
coletânea de hits pra lá de empolgados, que terminou com “The Walker” e
uma galera enlouquecida para pegar a meia-lua atirada pela vocalista
Noelle Scaggs. Logo em seguida, o Alt-J trouxe um show bastante
introspectivo, que conseguiu levantar a plateia com “Left Hand Free” e
“Fitzpleasure” mesmo assim e pareceu agradar uma boa parcela dos
presentes.
Já Annie Clark, a vocalista do St. Vincent, fez uma
apresentação pra lá de psicodélica às cinco da tarde com sua maquiagem
verde, performances exageradas e meia-calça cheia de pontos de
interrogação, que certamente deixariam a islandesa Björk orgulhosa.
Enquanto à noite o som do palco Axe estourava a voz de Marcelo D2, os
fãs de Robert Plant curtiam os sucessos de Led Zeppelin no gramado do
palco Skol e foram à loucura com os riffs icônicos em “Whole Lotta
Love”.
Skrillex agitando a noite com seu dubstep
Foi
então que o também headliner Skrillex tomou conta do palco Onix: com um
telão gigante em sua mesa de som, o pai do dubstep mostrou todas as
suas habilidades em mixagem e fez um show pra ninguém botar defeito, que
começou com “Take Ü There”, gravada em parceria com Diplo para o
projeto Jack Ü. Além disso, o norte-americano usou e abusou de memes da
internet para ilustrar suas músicas, passando de samplers do menino
empolgado que ganha o seu Nintendo 64 em “Scary Monsters and Nice
Sprites”, a trolls dançando em uma festa, um remix de “Peanut Butter
Jelly Time” e até ao clássico “O Rei Leão”, com Rafik levantando Simba
no penhasco ao som da versão em inglês de “O Ciclo da Vida”.
Skrillex
também encheu as telas de alienígenas, por causa da arte de seu disco
mais recente, “Recess”: além de apresentar imagens do jogo para celular
que lançou o trabalho e fortemente inspirado em “Space Invaders”, os
vídeos traziam os seres de outro mundo dançando em coro, no meio de
cidades destruídas por lasers ou com carinhas fofas como os emoticons de
aplicativos de mensagem instantânea. Apesar da troca de músicas ser
muito rápida e misturar diversos sons diferentes ao mesmo tempo, o DJ
deu prioridade às faixas de “Recess” e também trouxe alguns covers,
começando por Daft Punk, com “Aerodynamic”, passando pela famosa
“Summer”, de Calvin Harris, e chegando ao sucesso de DJ Snake, presente
na trilha sonora de “Anjos da Lei 2”, “Turn Down For What”.
Por
fim, o carisma do artista certamente foi um dos pontos altos do show.
Skrillex subiu diversas vezes em sua mesa de som para conversar com a
galera, disse um “eu te amo, Brasil!” tímido e desceu para caminhar
entre os fãs e tirar selfies com alguns sortudos ao final de tudo,
mostrando que é um grande talento da nova geração.
Jack White: do seu trabalho solo aos clássicos do The White Stripes
Quase
ao mesmo tempo, Jack White entrava no palco Skol para apresentar um
show híbrido entre as canções de seu trabalho solo, “Lazaretto”, e os
sucessos pra lá de consagrados de sua carreira ao lado de Meg White, no
duo The White Stripes. As cores escolhidas pelo cantor, tanto do palco
quanto do telão, davam a sensação de que estávamos em uma grande
televisão em preto e branco, assistindo ao cantor em plena década de
1950.
Jack abusou de recursos usados por grandes estrelas do rock
para incrementar seu show, que foi recheado com solos de guitarra
virtuosos e vocais pra lá de estourados, tudo em um clima que passava a
impressão de que ele e sua banda estavam em uma grande jam session
a céu aberto. Além disso, ele deixou claras suas inspirações em blues e
folk e foi acompanhado até por violinos em alguma canções. Robert
Plant, no entanto, não se juntou a ele no palco como aconteceu na versão
argentina do festival e certamente frustrou os mais ansiosos pela
parceria.
O cantor finalizou a noite com a aguardada “Seven Nation
Army” e arrancou da plateia todos os versos da consagrada faixa.
Enquanto ele terminava sua performance com grande estilo, os britânicos
do Bastille traziam o sucesso “Pompeii” e o céu de Interlagos ficou mais
iluminado com uma super queima de fogos de artifício, que finalizou o
primeiro dia de apresentações com chave de ouro.
O cansaço toma conta logo nas primeiras horas porque é quase impossível chegar do palco Axe ao Onix em menos de 20 minutos, mas a caminhada compensa bastante.
Visitando o país pela primeira vez, os integrantes do Fitz and the Tantrums tiraram a galera do chão no meio da tarde com uma coletânea de hits pra lá de empolgados, que terminou com “The Walker” e uma galera enlouquecida para pegar a meia-lua atirada pela vocalista Noelle Scaggs. Logo em seguida, o Alt-J trouxe um show bastante introspectivo, que conseguiu levantar a plateia com “Left Hand Free” e “Fitzpleasure” mesmo assim e pareceu agradar uma boa parcela dos presentes.
Já Annie Clark, a vocalista do St. Vincent, fez uma apresentação pra lá de psicodélica às cinco da tarde com sua maquiagem verde, performances exageradas e meia-calça cheia de pontos de interrogação, que certamente deixariam a islandesa Björk orgulhosa. Enquanto à noite o som do palco Axe estourava a voz de Marcelo D2, os fãs de Robert Plant curtiam os sucessos de Led Zeppelin no gramado do palco Skol e foram à loucura com os riffs icônicos em “Whole Lotta Love”.
Skrillex agitando a noite com seu dubstep
Foi então que o também headliner Skrillex tomou conta do palco Onix: com um telão gigante em sua mesa de som, o pai do dubstep mostrou todas as suas habilidades em mixagem e fez um show pra ninguém botar defeito, que começou com “Take Ü There”, gravada em parceria com Diplo para o projeto Jack Ü. Além disso, o norte-americano usou e abusou de memes da internet para ilustrar suas músicas, passando de samplers do menino empolgado que ganha o seu Nintendo 64 em “Scary Monsters and Nice Sprites”, a trolls dançando em uma festa, um remix de “Peanut Butter Jelly Time” e até ao clássico “O Rei Leão”, com Rafik levantando Simba no penhasco ao som da versão em inglês de “O Ciclo da Vida”.Skrillex também encheu as telas de alienígenas, por causa da arte de seu disco mais recente, “Recess”: além de apresentar imagens do jogo para celular que lançou o trabalho e fortemente inspirado em “Space Invaders”, os vídeos traziam os seres de outro mundo dançando em coro, no meio de cidades destruídas por lasers ou com carinhas fofas como os emoticons de aplicativos de mensagem instantânea. Apesar da troca de músicas ser muito rápida e misturar diversos sons diferentes ao mesmo tempo, o DJ deu prioridade às faixas de “Recess” e também trouxe alguns covers, começando por Daft Punk, com “Aerodynamic”, passando pela famosa “Summer”, de Calvin Harris, e chegando ao sucesso de DJ Snake, presente na trilha sonora de “Anjos da Lei 2”, “Turn Down For What”.
Por fim, o carisma do artista certamente foi um dos pontos altos do show. Skrillex subiu diversas vezes em sua mesa de som para conversar com a galera, disse um “eu te amo, Brasil!” tímido e desceu para caminhar entre os fãs e tirar selfies com alguns sortudos ao final de tudo, mostrando que é um grande talento da nova geração.
Jack White: do seu trabalho solo aos clássicos do The White Stripes
Quase ao mesmo tempo, Jack White entrava no palco Skol para apresentar um show híbrido entre as canções de seu trabalho solo, “Lazaretto”, e os sucessos pra lá de consagrados de sua carreira ao lado de Meg White, no duo The White Stripes. As cores escolhidas pelo cantor, tanto do palco quanto do telão, davam a sensação de que estávamos em uma grande televisão em preto e branco, assistindo ao cantor em plena década de 1950.Jack abusou de recursos usados por grandes estrelas do rock para incrementar seu show, que foi recheado com solos de guitarra virtuosos e vocais pra lá de estourados, tudo em um clima que passava a impressão de que ele e sua banda estavam em uma grande jam session a céu aberto. Além disso, ele deixou claras suas inspirações em blues e folk e foi acompanhado até por violinos em alguma canções. Robert Plant, no entanto, não se juntou a ele no palco como aconteceu na versão argentina do festival e certamente frustrou os mais ansiosos pela parceria.
O cantor finalizou a noite com a aguardada “Seven Nation Army” e arrancou da plateia todos os versos da consagrada faixa. Enquanto ele terminava sua performance com grande estilo, os britânicos do Bastille traziam o sucesso “Pompeii” e o céu de Interlagos ficou mais iluminado com uma super queima de fogos de artifício, que finalizou o primeiro dia de apresentações com chave de ouro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário