— Acho que não poderia ter vindo em melhor hora. Essa novela é o que a casa faz de melhor em dramaturgia, que é contar histórias bíblicas. É uma estreia e tanto na emissora, eu acredito. É uma trama em que os personagens vivem emoções intensas. São pessoas que entregariam suas vidas em prol de suas ideologias. É um trabalho épico — analisa o ator, de 34 anos.
Apesar do longo tempo em que passou na Globo, Marone garante que a mudança de canal foi tranquila:
— Não pensei nem um pouco. Não estava nos meus planos fazer novela agora, mas não tive como recusar. Sempre tive vontade de trabalhar com o Avec (Alexandre Avancini, diretor da trama) desde a época da Globo e nunca conseguia. Esse é um trabalho muito especial. Mágico mesmo!
De acordo com o ator, Ramsés é o papel mais difícil que já interpretou na TV:
— Ele é muito distante de mim, digo em relação ao universo, à cultura e à ideologia. É tudo diferente. É um grande personagem. Acho que é o trabalho dos sonhos de qualquer ator.
Marone acredita que, nos próximos capítulos de “Os dez mandamentos”, o público ficará com os sentimentos bem divididos em relação ao personagem.
— Agora, no começo, eu acho que as pessoas vão gostar bastante dele. No meio da trama, vai ter gente que vai gostar e outras que não. E lá para o fim, todos vão odiá-lo. Ramsés vira um grande ditador. Vai ser uma relação de amor e ódio — diz.
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