O Garoto da Casa ao Lado (2015)
Jennifer Lopez, em cena de "O Garoto da Casa ao Lado" Divulgação
Ao lado de Meryl Streep, a mais aclamada atriz americana, que se levantou da cadeira e apontou o indicador para Arquette em sinal de apoio incondicional, estava Jennifer Lopez, batendo palmas com vontade e concentrando todo o seu poder vocal de estrela pop em um longo "siiiiiiiim". Streep e J-Lo estavam luxuosamente instaladas na primeira fila do Teatro Dolby.
Aos 65 anos, dona Meryl é considerada a atriz mais talentosa de Hollywood. Vinte anos mais moça, a nova-iorquina do Bronx de origem porto-riquenha, por sua vez, produziu e estrelou um dos filmes mais odiados pela crítica americana neste ano, "O Garoto da Casa ao Lado", que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (26). Fora isso, J-Lo teve seu último sucesso de bilheteria como protagonista há exatos dez anos ("A Sogra") e viu seu mais recente disco, "A", vender pouco mais de 70 mil minguadas cópias nos EUA.
"Crise, mas que crise?", parece dizer a ex-mulher de Mark Anthony (seu terceiro marido), mãe dos gêmeos de seis anos Max e Emme, que aparece nua em pelo na tela grande, fazendo par com o galã texano de origem mexicana Ryan Guzman, 27 anos, em "O Garoto...", um thriller psicológico vendido pela produtora como uma espécie de "Atração Fatal" do século 21.
"Vi 'Atração Fatal' quando era muito nova e jamais me esqueci de Glenn Close cortando a própria perna com aquela faca enorme. Meu desejo em 'O Garoto da Casa ao Lado' era o de ir, exatamente como no filme do Adrian Lyne, além do convencional, seja nas cenas de sexo ou nas de violência. Queria um diretor que topasse ir até o limite do bizarro. Há momentos neste filme que o público também, espero, não esquecerá por muito tempo, exatamente como aconteceu comigo ao ver a Glenn Close", diz a atriz, em entrevista em um hotel de luxo em Beverly Hills, com o sorriso mais branco do que nunca e o corpo torneado, fazendo jus ao que se vê na tela.
Divulgação O que mais me interessou em "O Garoto da Casa ao Lado" foi a protagonista, a Claire. Li o roteiro e vi que ela era um personagem de carne e osso: uma mulher que se depara com o fim de um longo casamento, que se vê em um momento de extremo baixo-astral, se sentindo muito menos sexy do que já foi um dia. Ora, eu passei por situações similares
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