17 de dezembro de 2014

"IMPÉRIO" O enterro do comendador José Alfredo

No enterro do comendador José Alfredo Medeiros, uma daquelas coincidências graças às quais se pode dizer que a arte imita a vida… E contempla a morte. Sem que isso fosse planejado, o cortejo fúnebre passa diante do túmulo de Janete Emmer Dias Gomes, aquela que ficou conhecida e foi eternizada como Janete Clair. Alertada posteriormente para o fato, Marina Ruy Barbosa foi lá e depositou um ramo de flores.


texto: Simone Magalhães
fotos: Fco. Patrício

Realizado em petit comité, o sepultamento do Comendador José Alfredo Medeiros (Alexandre Nero), 50 anos, que faleceu de parada cardiorrespiratória em sua residência, reuniu, ontem, 16/12, familiares, amigos e alguns admiradores no Cemitério São João Batista, na Zona Sul carioca. Tudo muito discreto e chique. Bom, mais ou menos discreto, já que o caixão em mogno maciço com alças e detalhes banhados a ouro, e a quantidade exagerada de flores davam um toque de enterro-ostentação. Chique, também mais ou menos, porque compareceram nada menos do que a esposa, Maria Marta (Lília Cabral), a amante, Maria Isis (Marina Ruy Barbosa), a apaixonada pancada, Cora (Marjorie Estiano), e o blogueiro obsessivo, Téo Pereira (Paulo Betti).
Mas, graças a Deus, não houve barraco e afins. Até a filha bastarda, Cristina (Leandra Leal), foi bem tratada. E não privou o ASDigital de um comentário sobre seu pai:
“Perdi minha mãe há pouco tempo, sei a dor que a família deve estar sentindo, e isso me emociona muito. Mas, como a empresa ficou em minhas mãos, tenho uma responsabilidade a enfrentar, como líder. Por isso, meu primeiro discurso foi sobre a necessidade de união entre todos. Quando viram que meu pai havia retirado milhões da Império, antes de morrer, pensaram até em declarar falência. Mas isso não vai acontecer: minha missão é colocá-los para trabalhar”.
Moça decidida, assim como sua madrasta, a Imperatriz, que não verteu uma lágrima sequer, pois já havia “chorado tudo antes”. “Achava que um dia conseguiria falar não só do amor que sentia por ele, como de toda a vida que tivemos, das coisas positivas que fizemos, mas não houve tempo. Toda vez que pensava em investir no relaciomento, que ia haver uma recíproca, a Isis estava tão próxima que eu me afastava, e não mostrava quanto estava sofrendo.


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