1 de dezembro de 2015

"Por onde anda" , Victor Wagner?


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Victor Wagner contou detalhes de sua volta à TV
Após sete anos sem fazer novelas, Victor Wagner prepara a sua volta à TV em uma participação em 50 capítulos de “Escrava Mãe” na Record, com estreia prevista para o primeiro trimestre de 2016. Na trama, o ator interpreta um personagem apelidado como “Pirata” e “Barbudo”. Ele contou como foi recepcionado no novo trabalho: “Fui muito bem recebido nas gravações na Record. Reencontrei o Jayme Periard e o Nill Marcondes, com quem atuei na Manchete. Foi ótimo. O diretor da trama, Ivan Zettel, também me acolheu muito bem”.
Seu último trabalho mais extenso ocorreu em ”Os Mutantes” (2008), quando fez uma rápida aparição em comparação com os três folhetins que estrelou em sequência na TV Manchete, na década de 1990 - “Xica da Silva” (1996), trama na qual viveu o primeiro par romântico de Taís Araújo, “Tocaia Grande” (1995) e “Mandacaru” (1997).
Victor esteve ainda em “Brida” (1998), esta última interrompida pela falência da emissora, o que contribuiu para a sua saída do mercado. “Naquela época, só havia núcleo de teledramaturgia estruturado na Globo e na Manchete. Quando a Manchete faliu, a Globo não estava contratando mais ninguém. E aí tudo em volta ajudou a dar azar na minha vida profissional. Talvez tenha faltado um padrinho ou foi falta de conhecimento da minha parte mesmo”, analisou.
Com a carreira parada, o galã aceitou dois convites para posar nu. Os ensaios renderam muitas críticas, mas não o abalaram: “Quando não pintaram mais novelas, voltei a me virar. Precisava pagar contas, recebi a proposta para posar nu e topei. Fui criticado, claro, mas é a minha vida. Faço o que quero dela. É um trabalho como qualquer outro. Não tenho do que me arrepender”.
O cachê que recebeu pelas fotos ajudaram a abrir um bar na zona leste de São Paulo, que faliu há um ano. “Tive um bar e foi mais uma das minhas experiências. Não consigo sossegar. Fiquei três anos com ele e foi a gota d’água. Descobri que é um mundo que não me pertence. Não existe arte, apenas comércio frio”, finalizou.

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