A onda do sertanejo, principalmente do estilo chamado universitário, parece
estar cada vez mais forte e sem data para acabar. Ótimo para os talentos do
gênero, como Gusttavo Lima, Luan Santana e diversos nomes conhecidos do público,
mas ruim para quem não trabalha com este tipo de som.
“Acho que rock bom, tem. Mas temos que admitir que não se está em um momento do nosso segmento mais favorável. A gente ouve falar em outros segmentos, de umas lutas de foice. É uma loucura essa quantidade de artista. Eu, às vezes, me perco em ver em cada mês, cada semestre, um novo sucesso. Eu confesso não conhecer direito. Quando a gente surgiu, também não era um momento favorável, mas estávamos juntos com outros, rolou uma força e a coisa aconteceu. Não sei se é o caso da galera se unir, mas acho que precisa democratizar mais os espaços todos”, comenta Haroldo Ferretti, baterista da banda.
O vocalista Samuel Rosa endossa o comentário dizendo que, hoje, “há um rompimento entre a grande mídia e o pop rock brasileiro”.
“Tem uma produção muito interessante de pop rock no Brasil, mas ainda não veio à tona como merecia. Aí a gente pode citar alguns motivos como a supremacia do sertanejo e do axé, uma certa preguiça da mídia com essas bandas novas. É inevitável, também, que isso se torne um círculo vicioso. As bandas também vão desanimando. Falam ‘Poxa, tocar no Faustão é tão difícil... Tocar em uma rádio é tão complicado...’. A gente já viveu momentos melhores. Isso não é uma constatação radical. Hoje, as bandas estão conseguindo sobreviver porque a gente tem um circuito independente musculoso. O Skank foi independente e não tinha isso. Para sair de Minas Gerais e tocar em outro estado, só com gravadora, música bombando na rádio e divulgação ‘porreta’’, comentou, lembrando os mais de 20 anos de existência do Skank.
“Acho que rock bom, tem. Mas temos que admitir que não se está em um momento do nosso segmento mais favorável. A gente ouve falar em outros segmentos, de umas lutas de foice. É uma loucura essa quantidade de artista. Eu, às vezes, me perco em ver em cada mês, cada semestre, um novo sucesso. Eu confesso não conhecer direito. Quando a gente surgiu, também não era um momento favorável, mas estávamos juntos com outros, rolou uma força e a coisa aconteceu. Não sei se é o caso da galera se unir, mas acho que precisa democratizar mais os espaços todos”, comenta Haroldo Ferretti, baterista da banda.
O vocalista Samuel Rosa endossa o comentário dizendo que, hoje, “há um rompimento entre a grande mídia e o pop rock brasileiro”.
“Tem uma produção muito interessante de pop rock no Brasil, mas ainda não veio à tona como merecia. Aí a gente pode citar alguns motivos como a supremacia do sertanejo e do axé, uma certa preguiça da mídia com essas bandas novas. É inevitável, também, que isso se torne um círculo vicioso. As bandas também vão desanimando. Falam ‘Poxa, tocar no Faustão é tão difícil... Tocar em uma rádio é tão complicado...’. A gente já viveu momentos melhores. Isso não é uma constatação radical. Hoje, as bandas estão conseguindo sobreviver porque a gente tem um circuito independente musculoso. O Skank foi independente e não tinha isso. Para sair de Minas Gerais e tocar em outro estado, só com gravadora, música bombando na rádio e divulgação ‘porreta’’, comentou, lembrando os mais de 20 anos de existência do Skank.
Nenhum comentário:
Postar um comentário