Esse índice de correção poderá até sofrer um pequeno ajuste — em função da consolidação anual do INPC, já que a variação de dezembro ainda não foi divulgada pelo IBGE. Mesmo assim, não deve ser muito acima desse percentual fixado no Orçamento. O governo já declarou que não tem recursos para conceder ganho real aos benefícios de maior valor.
Com esse aumento — que entrará em vigor em janeiro de 2013 e que será pago nos primeiros cinco dias úteis de fevereiro —, o teto dos benefícios do INSS deverá subir dos atuais R$ 3.916,20 para R$ 4.136,68 (projeção que considera o reajuste de 5,63%) ou algo em torno desse valor.
Os outros 20 milhões de segurados da Previdência Social, que recebem o mesmo valor do piso nacional terão um aumento maior, já que o valor do mínimo vai passar para R$ 674,96, o que equivale a 8,51% de correção.
Esse valor, por ser quebrado, ainda pode ser arredondado, a fim de facilitar o pagamento bancário, sem centavos. Mas isso depende de uma decisão de Dilma Rousseff.
A diferença de aumentos entre os que ganham o piso e os que recebem mais achata anualmente os vencimentos dos que contribuíram a vida toda para ter benefícios maiores.
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