Bombeiros encontraram mais um corpo de uma vítima do desabamento no Centro do Rio, na madrugada deste sábado. A vítima, que, segundo informações iniciais, seria um homem, foi encontrada nos escombros na Rua Manoel de Carvalho, próximo ao Theatro Municipal. Até o momento foram resgatados 16 corpos, sendo que sete deles ainda não foram identificados. Seis pessoas continuam desaparecidas.
O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, disse em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira que o corpo da 13ª vítima do desabamento foi encontrado em um lixão destinado ao despejo de escombros do desastre. Segundo o comandante, funcionários da Comlurb identificaram os restos mortais e comunicaram aos bombeiros.
O corpo foi retirado do local na madrugada desta sexta-feira e enviado para o Instituto Médico Legal. De acordo com Simões, a mão da vítima indicaria se tratar de um corpo de uma mulher.
Segundo a Prefeitura do Rio, todo o material decorrente do desabamento da Avenida Treze de Maio está sendo levado em caminhões para a Zona Portuária, próximo a Praça Mauá, no Centro do Rio. De lá, é feito o transbordo para um terreno da Comlurb, no km 0 da Rodovia Washington Luiz. Parte do material também foi levado para o Aterro de Gramacho e esses destroços estão sendo levados para esse terreno da Comlurb. Simões não soube precisar em qual lixão foi localizado o corpo.
O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, disse em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira que o corpo da 13ª vítima do desabamento foi encontrado em um lixão destinado ao despejo de escombros do desastre. Segundo o comandante, funcionários da Comlurb identificaram os restos mortais e comunicaram aos bombeiros.
O corpo foi retirado do local na madrugada desta sexta-feira e enviado para o Instituto Médico Legal. De acordo com Simões, a mão da vítima indicaria se tratar de um corpo de uma mulher.
Segundo a Prefeitura do Rio, todo o material decorrente do desabamento da Avenida Treze de Maio está sendo levado em caminhões para a Zona Portuária, próximo a Praça Mauá, no Centro do Rio. De lá, é feito o transbordo para um terreno da Comlurb, no km 0 da Rodovia Washington Luiz. Parte do material também foi levado para o Aterro de Gramacho e esses destroços estão sendo levados para esse terreno da Comlurb. Simões não soube precisar em qual lixão foi localizado o corpo.
Vistoria em local de descarte pode acontecer
Simões afirmou que pediu para que os bombeiros redobrem a atenção durante a operação de resgaste por possíveis vítimas e corpos. Ele também garantiu que isso não tira o brilho dos bombeiros que trabalham há 48 horas no local, sob sol e chuva.
Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
O comandante também não descartou a possibilidade de realizar uma vistoria no local para onde estão sendo levados os entulhos. Caso o número de corpos não bata com os dados das famílias que procuram vítimas, é possivel que um pente fino tenha que ser feito no local.
Simões afirmou que não considera essa uma falha, porque o corpo foi retirado dos escombros em um momento muito crítico, debaixo de chuva. Além disso, estava muito dilacerado.
O comandante ainda não descartou a possibilidade de haver mais corpos no depósito, embora torça para que isso não tenha acontecido.
Desastre no Centro
Três prédios comerciais, um de quatro, um de dez e outro de 18 andares, desabaram por volta de 20h30 de quarta-feira, dia 25, na Avenida Treze de Maio, causando pânico e correria no Centro do Rio. Uma grande cortina de fumaça cobriu toda a região da Cinelândia. Treze mortes foram confirmadas, seis pessoas ficaram feridas e pelo 14 ainda estão desaparecidas.
Inquéritos na Polícia Civil e na PF
Pelo menos dois inquéritos foram abertos pelas polícias Civil e Federal para investigar o desabamento de três prédios . O caso está na 5ª DP (Gomes Freire), que apura as responsabilidades da queda dos três edifícios.
Já a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a responsabilidade sobre os danos acusados pelo desabamento ao Theatro Municipal. O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, esteve nesta quinta-feira no teatro e constatou danos em rebocos históricos, vidraças, além de muita poeira que ainda pode danificar equipamentos.
"Alguns equipamentos, como os elevadores do palco e que fazem abrir as cortinas, foram muito afetados. E não estamos falando do anexo, estamos falando do prédio principal, que é tombado", disse o delegado.
Entre as pessoas que serão ouvidas no inquérito estão a superintendente do IPHAN, no Rio, Cristina Lodi, a diretora do teatro, Carla Camurati, e o responsável pela obra na empesa Tecnologia Organizacional, em um dos prédios que desabou.
"Ainda é cedo para dizer se houve responsáveis. Vamos investigar a responsabilidade dos danos causados ao patrimônio histórico", explicou Scliar. A pena para o crime pode ser de 1 a 3 anos de prisão, quando há intenção, e de 6 meses a 1 ano, quando não há intenção.
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