Não precisa ser nenhum gênio para perceber quem será castigado com a expulsão do “Big Brother Brasil”: a diversidade. E a grande confirmação dessa afirmativa é o fato de o terceiro paredão do reality show ter sido formado entre Mayara e Fael. Num mar de mulheres gostosas que passam o dia desfilando de fio dental e homens que competem para ver quem puxa mais ferro, quem foge a essa regra tem sido castigado com o paredão. E o público tem corroborado única e exclusivamente graças à falta de opção. Curioso que as exclusões partam de gente que aparentemente tão “comum” lá dentro, mas que têm muito a esconder aqui fora – caso de supostas sex tapes e rumores afins.
Basta avaliar as primeiras eliminações. Analice, gordinha e dominatrix, disputou a preferência dos espectadores a baiana, baixinha e falastrona Jakeline. Em seguida, a própria Jakeline deixou a competição num paredão surpreendente, aparentemente por ter enervado a todos por tanto chorar. Agora é a vez de Mayara, que passa longe do estereótipo de “mulher fatal” e se assume como nerd assumida, e Fael, caipira, magricelo e pouco antenado com assuntos como moda e esteróides, provarem da berlinda. Nenhum deles pode ser categorizado como a bonitona número 3 ou o “bombado” número 4. Não são ordinários, certamente foram percebidos e tiveram os nomes memorizados antes.
Não se pode dizer que os dois estão lá impunemente. Pecaram por não tomar partido de maneira declarada por um lado ou outro. Da mesma maneira, não se organizaram como os colegas do quarto selva, que, aliás, depois de ouvirem Pedro Bial falar sobre “voto consciente”, resolveram posar de bonzinhos e desfazer as combinações de horas antes – Rafael, por exemplo. Para o público, o único consolo é que em muito em breve todos se devorarão em breve. Ou alguém acha que Laisa, a mesma que evitou esforços na prova da comida, foi super legal ao indicar Mayara por “pouco contribuir na casa”? Como efeito colateral, pode-se dizer que figuras como Kelly, Fabiana e Jonas, que pouco contribuiram para o jogo até agora podem ganhar popularidade. O mesmo não se aplica a João Carvalho, incompreensível algoz de Analice, que não tomou coragem de declarar-se “selva” de uma vez. Parece agente duplo e permanecerá no jogo apenas para que os companheiros não pareçam preconceituosos, uma vez que além de ser mais velho, já se declarou abertamente homossexual. Que venha mais uma (triste e intolerante) eliminação
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