O motivo ainda são os áudios cheios de farpas trocados entre ela e a Mãe Loura. Jonathan entrou na guerra familiar e, também num áudio, acusou Priscila de tentar destruir a relação do pai com ele e a irmã, além de sugerir que ela trai Rômulo. “Mexeram com a minha honra. Eu nunca quis expor os problemas que tivemos e temos na família nestes 14 anos. Sou reservada. Até ele dizer coisas a meu respeito que terá que provar”, justifica.
Passados quase dois meses da baixaria pública, Priscila se arrepende de fazer parte dela. “Poderia ter esperado um pouco mais. Só que não tenho sangue de barata. Tentei realmente processar tudo isso em silêncio, entender o lado da ex e suas motivações”, afirma Priscila.
Não foi um silêncio tão voluntário assim. O TRE teve que intervir no imbróglio familiar. Afinal, as duas eram candidatas e a história poderia interferir no pleito. Como de fato interferiu. “Uma mentira repetida várias vezes vira uma verdade para quem não se informa. Ninguém quis saber a minha versão. Fui agredida verbalmente muitas vezes”, diz a vereadora se referindo aos eleitores. Priscila garante ainda que foi o advogado dela e não o TRE que interferiu no caso.
Contra Verônica, Priscila registrou duas queixas. Uma terceira ainda foi aberta para investigar o autor do vazamento de fotos sensuais que ela teria feito para presentear o marido no Dia dos Namorados. “É muita coincidência que dois dias depois dos áudios apareçam fotos minhas, de lingerie, num estúdio da Barra. Pouquíssimas pessoas sabiam desse ensaio, era algo íntimo para presentear meu marido”, acredita.
Sobre a vitória de Verônica Costa no Rio — eleita em 23º lugar e indo para o quinto mandato —, Priscila comenta: “Toda história tem uma vítima e um culpado. E nessa eu saí como a vilã, a madrasta má. Mas sei exatamente quem eu sou. Nunca troquei uma palavra com esta senhora. Nunca fui fã como ela diz, muito menos vendi seus batons. Não destruí um casamento. Quem trocou o marido pelo sobrinho foi ela”.
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