“A Lei do Amor”, a nova novela das nove
de autoria de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, trouxe de volta o
estilo novelão clássico ao principal horário de novelas da Globo, após a
narrativa “poética” de “Velho Chico” e a trama policial de “A Regra do
Jogo” – entre outras.
O primeiro capítulo do folhetim – como
já se esperava – mostrou a clássica história do jovem rico, Pedro (Chay
Suede), que se apaixona pela moça pobre, Helô (Isabelle Drummond), e,
claro, os dois ainda não poderiam deixar de ser de famílias rivais. O
suprassumo do clichê. E isso é bom, pelo menos para a Globo. O
telespectador das novelas brasileiras mostrou que quer ver tramas
tradicionais, sem inovações.
Em alguns momentos, a história da
mocinha pobre e sofrida que tem a mãe doente e o pai desempregado, e que
depois assalta e acaba morto na cadeia, parecia seguir o estilo dos
famosos dramalhões mexicanos exibidos pelo SBT. Uma história tradicional
que promete cativar o público.
A estreia também foi marcada pela bela
atuação de Isabelle Drummond, que se destacou vivendo o drama da mocinha
Helô. Vera Holtz, com sua vilã debochada e manipuladora Mág, apareceu
pouco, mas já mostrou a que veio. Tudo isso embalado em uma boa trilha
sonora, e na direção precisa de Denise Saraceni.
Com o ápice do clichê, “A Lei do Amor” mostra que tem uma boa história para contar, e promete render bons frutos à Globo.
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