25 de março de 2011

Imagens mostram problemas em reatores da usina de Fukushima

As Forças de Autodefesa do Japão (Exército) divulgaram nesta sexta-feira (25) imagens aéreas tomadas dois dias antes dos reatores 1 e 3 da usina nuclear de Fukushima Daiichi, em que técnicos ainda trabalham para tentar evitar um acidente nuclear de grandes proporções.
As imagens mostram o edifício parcialmente destruído do reator 1, e uma fumaça negra erguendo-se do reator 3 -o que provocou a interrupção dos trabalhos de resfriamento do material nuclear.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, admitiu nesta sexta-feira (25) que a situação na central nuclear , bastante afetada pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11, continua sendo "muito imprevisível" e que "não permite otimismo".
Prédio destruído do reator 1 é visto na quarta-feira (23) (Foto: AP)
Prédio destruído do reator 1 é visto na quarta-feira (23) (Foto: AP)
Fumaça sai do prédio do reator 3 (Foto: AP)
Fumaça sai do prédio do reator 3 (Foto: AP)
"A situação atual continua sendo muito imprevisível. Estamos atuando para impedir que a situação piore. Precisamos continuar extremamente vigilantes", disse Kan em uma entrevista coletiva.
 
"Trabalhadores da Tepco, membros das Forças de Defesa Civil, da polícia e dos bombeiros de Tóquio e Osaka, além de outras áreas, estão arriscando suas vidas na batalha para controlar a situação em Fukushima", indicou o primeiro-ministro.
postado em 25-03-11 14:10
Segundo a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), o vaso do reator 3 da central nuclear de Fukushima, que contém as barras de combustível, pode estar danificado.
Quatro reatores da central nuclear de Fukushima Daiichi (N° 1), situada 250 km ao nordeste de Tóquio, sofreram graves acidentes em consequência de uma avaria do sistema de resfriamento provocada pelo terremoto e tsunami.
Por outro lado, o número confirmado de mortos na catástrofe japonesa superou os 10.000, passadas duas semanas do terremoto, informou a polícia japonesa.
Segundo o balanço publicado nesta sexta-feira, 10.035 mortes foram confirmados e 17.443 pessoas ainda estão desaparecidas. A quantidade de feridos é de 2.775.
A Agência Japonesa de Segurança Nuclear anunciou que não descarta a possibilidade de aumentar o nível de gravidade do acidente de Fukushima, atualmente 5 em uma escala de 0 a 7.

fonte: G1

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