15 de novembro de 2016

“A Lei do Amor” concentra enredo em protagonistas e acelera narrativa

Tiago (Humberto Carrão) e Magnólia (Vera Holtz) em “A Lei do Amor”
Tendo em mãos os resultados dos primeiros grupos de discussão, Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari começam a ajustar a narrativa de “A Lei do Amor”. Com audiência aquém das expectativas, a novela irá concentrar seu enredo nos personagens centrais, fortalecendo mocinhos e vilões, e acelerar acontecimentos.
As pesquisas, conforme informa Daniel Castro, apontaram que “A Lei do Amor” tem “excesso de personagens e narrativa dispersa”. Os diversos núcleos paralelos e os atores mais jovens, pouco conhecidos, são vistos como empecilhos para a melhor compreensão da trama. Os personagens de bem foram considerados indecisos e apáticos; já os vilões são tidos como confusos e sem motivações claras.
Não haverá, contudo, mudanças na história de Maria Adelaide e Vincent; a intenção neste primeiro momento é apenas tornar a narrativa mais coesa. É improcedente, por exemplo, a informação difundida na última semana a respeito da morte de Zelito (Danilo Ferreira), supostamente rejeitado pelo grupo de discussão por ser gay. O assassinato do barman já estava previsto na sinopse, reforçando a trama policial e política que envolve uma das protagonistas, Isabela (Alice Wegmann).
Programada para os capítulos de 21 a 25 de novembro, a revelação da paternidade de Letícia (Isabella Santoni) – filha biológica de Pedro (Reynaldo Gianecchini), criada por Tião Bezerra (José Mayer) – será antecipada para esta semana. A vilania de Magnólia (Vera Holtz) já começou a ser acentuada; a carola vem ameaçando o marido convalescente, Fausto Leitão (Tarcísio Meira).
Com os ajustes, a Globo espera reverter os baixos índices de “A Lei do Amor”. O folhetim tem registrado menos pontos e menos participação do que seu antecessor, “Velho Chico”, segundo Ricardo Feltrin. O atual cartaz das nove tem 36,9% de share (em cada 100 televisores, 37 sintonizam a trama). É menos do que a novela de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi (42,2%) e do que “A Regra do Jogo” (37,8%) e “Babilônia (39,1%), que enfrentaram o fenômeno “Os Dez Mandamentos”, no comparativo dos 34 primeiros capítulos.
Em pontos, contudo, “A Lei do Amor” (26,1) também perde para “Velho Chico” (29,0), mas ganha de “A Regra do Jogo” e “Babilônia” (25,2) – em dados aferidos na Grande São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário