23 de fevereiro de 2013
Gabriela Spanic,"A Ususpadora" conta detalhes do envenenamento que sofreu
Gabriela Spanic como Paola Bracho (à esq.) e como Paulina Martinez (à dir.)
Reprisada pela quinta vez no Brasil, a novela "A Usurpadora" parece ser mais um daqueles casos de sucesso mexicano eterno, como o "Chaves" e "Carrossel". Em média, a novela tem alcançado de seis a sete pontos no Ibope vespertino, tendo encostado na Globo na última quinta-feira (21) por um ponto.
O que torna essa novela tão atraente ainda hoje, dezesseis anos depois de seu lançamento no México, é a performance da atriz venezuelana Gabriela Spanic, que na trama vive os papeis de duas gêmeas separadas no nascimento: a vilã escrachada Paola Martinez de Bracho e a mocinha recatada Paulina Martinez.
Spanic, que já foi miss Venezuela, tem uma vida que se confunde com sua arte. Na vida real tem uma irmã gêmea, Daniela. Também na vida real protagonizou um caso digno de folhetim.
Em 2010, Gaby, como é conhecida no México, contratou como assistente pessoal a argentina María Celeste Fernández Babio, de 24 anos. A moça teria então iniciado um plano diabólico para envenenar a atriz e sua família.
A história começou quando Josefina Utreta de Spanic, mãe da atriz, percebeu que ela, sua filha, seu neto Gabriel e Lorena Cruz Camacho, a babá da criança, sofriam de vertigem, vômitos, constipação, incapacidade de urinar, dores de cabeça e abdominais, calafrios, sudorese, fraqueza geral e oscilações de pressão. Ao procurarem um médico, foram informadas de que todos, exceto a assistente, estavam contaminados com altas doses de cloreto de amônio.
Denunciada, María Celeste ficou dois anos presa, mas no fim do ano passado conseguiu sua liberdade graças à ajuda de outra atriz, Carmen Salinas, que, segundo Spanic, "sempre a odiou" e pagou os melhores advogados para defender María Celeste. Não bastasse tudo isso, agora a ex assistente acabou por estrear sua primeira novela na TV mexicana.
"Essa moça tentou matar nove pessoas, foi diagnosticada como psicopata, mas mesmo assim a libertaram. A Justiça no México é muito ruim",
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