— Bruno disse que era com ele, que sabia que ele estava fazendo... Bruno, você pensa bem no que vai fazer, pois a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Aí, ele disse: “Aqui é o Bruno. Eu sou pica! Deixa comigo. Larga de ser bundão, faz o que estou mandando” — declarou Macarrão, deixando todos estarrecidos na sala de audiência.
Macarrão relatou que chegou ao sítio no dia do desaparecimento de Eliza e notou um clima estranho. Quando Bruno o chamou para conversar, mandou que levasse Eliza até a um lugar na Pampulha, onde uma outra pessoa cuidaria dela.
— Eu antes falei que era para ele deixar a menina em paz. Já tinha dito que o Cleiton já tinha sido preso. O Jorjão e o Canela também. Eu disse que não queria ser mais um a entrar dentro do sistema porque não era bandido e nem vagabundo.
Macarrão contou que deixou Eliza num lugar escuro e foi embora rapidamente. Mas, antes, teria dito ao goleiro no sítio:
“Estou indo como funcionário. Mas você está acabando com sua carreira e a sua vida”.
Macarrão também fez questão de dizer que era, de certa forma, inocente de toda a história, apesar de seus pressentimentos.
— Quero deixar bem claro que se eusoubesse que ela tinha morrido, onde ela está, seria a primeira pessoa a assumir, pela amizade e respeito que tinha por ele. Eu iria assumir tudo. Eu estava pressentindo que ia levar a Eliza para ser morta.
Macarrão ainda disse que, depois de tudo, voltou para o sítio chorando e muito preocupado com o destino final de Eliza
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