Que a atriz Antônia Fontenelle é excluída por quase todos que fizeram parte da vida de Marcos Paulo, isso não é novidade. O exemplo mais nítido aconteceu na noite da última segunda-feira, na missa de sétimo dia do diretor, na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Antônia foi praticamente execrada. De um lado, uma fila se formou para cumprimentar Flávia Alessandra, a segunda mulher de Marcos, com quem ele teve a filha Giulia. Do outro lado, pessoas falavam com Fontenelle. Elas, lógico, nem se cumprimentaram.
Até o diretor do ‘TV Xuxa’, Mario Meirelles, deixou claro que Antônia foi vítima de preconceito no velório de Marcos Paulo. No Twitter, ele acusou o padre de discriminar a atriz. O sacerdote nem sequer citou o nome de Antônia. O mais estranho é que a Igreja Católica não autoriza padres a participarem de velórios de pessoas que serão cremadas…
Por trás deste segregamento está uma situação muito pior. Uma das três filhas de Marcos já entrou em contato com Antônia pedindo que ela deixe o apartamento onde ele vivia, no condomínio Golden Green, na Barra, um dos mais luxuosos do Rio. Apesar de viverem em casas separadas, Antônia passava boa parte do tempo na casa do marido. Embora estivessem juntos há seis anos, eles nunca oficializaram a união. O que significa que Antônia, legalmente, não teria nenhum direito como esposa. Se bem que, publicamente, eles sempre se chamaram de marido e mulher.
Segundo a lei do concubinato, para uma união ser considerada estável é preciso morar debaixo do mesmo teto há mais de cinco anos (eles não viviam juntos) ou haver uma dependência econômica de uma das partes. E nada disso acontecia. Antônia tem sua própria fonte de renda, já que é contratada da Record. Ela, inclusive, está no ar na novela ‘Balacobaco’
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