Foi ao ar nesta terça-feira (12) a sequência mais aguardada de “Liberdade, Liberdade”, quando os personagens André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) transam.
“Foi emocionante. Vinicius [Coimbra,
diretor] fez poesia com o lindo texto do Mário [Teixeira, autor]. Acima
de qualquer coisa, a cena reflete o amor desses personagens. O conflito
pessoal deles em ceder a esse amor é visível. Nessa época, isso era
considerado um crime, sodomia, com condenação à morte”.
Para o ator português, ficar pelado na TV não é um problema: “O
corpo é nosso material de trabalho e, nessa faixa em que a novela vai
ao ar, podemos ser mais atrevidos. Eu estou confortável com o meu corpo,
então, levo bem as cenas de nudez. Faz parte”.
Por fim, Ricardo Pereira falou sobre os protestos contra os personagens. “A
gente construiu um personagem que provoca, que de certa forma cutuca as
pessoas para que elas possam reagir, aprovar ou não aprovar, criticar
ou não criticar. Isso é importantíssimo! Alguns criticam Tolentino
porque ele é mau, mas realmente gostam da história dele, torcem por essa
amizade que ele tem com André, que acabou virando . Todo mundo deve ter
sua opinião e devemos respeitar as opiniões de cada um. Está é uma
ficção e fala de preconceito, da luta contra a intolerância e pela
igualdade entre todas as pessoas”, avaliou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário