Apple passa Google em ranking mundial de marcas
Com um valor de marca estimado em US$ 9,6 bilhões, o Itaú, na 90º posição, apareceu pela primeira vez na lista. O Bradesco teve uma valorização de 15% em sua marca -- para US$ 8,6 bilhões -- e manteve a colocação do ranking anterior, na 98º posição.
A Petrobras teve uma das maiores altas de todo o ranking. Com o crescimento de 39% no valor de sua marca, a empresa chegou ao posto de número 61 na lista, a melhor colocação brasileira. No ranking anterior, a Petrobras havia ficado em 73º.
O estudo atribui a posição da marca à contribuição financeira da empresa para a sociedade, sua capacidade de criação de empregos e às expectativas de resultados futuros com o pré-sal.
Outras três brasileiras são citadas no estudo. Natura, Skol e Brahma não figuram a lista das 100 marcas mais valiosas, mas aparecem na divisão do ranking para a América Latina.
As três também são destaque nas listas por setores e no ranking das empresas em que a marca deu a maior contribuição no cálculo, que inclui dados financeiros, para o valor da marca.
Para compor o ranking das marcas, a agência cruza dados financeiros das empresas com avaliações de consumidores e analistas do setor, além de estimar um potencial de crescimento para a companhia no futuro.
De 2009 para 2010, o valor das 100 marcas mais valiosas do mundo cresceu 17%. A soma dos valores individuais chegou a US$ 2,4 trilhões. A agência compara o alta nos valores com um crescimento médio de 13% em mercados de capitais no mundo.
Entre as cinco marcas mais valiosas na lista de 2010, quatro são de tecnologia (Apple, Google, Microsoft e IBM). A exceção é a rede de alimentação McDonald's, na quarta posição e cujo valor da marca é estimado em US$ 81,016 bilhões.
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