A saída inesperada de Mel Lisboa do elenco de “Pecado Mortal” pegou a todos de surpresa, e não somente o autor Carlos Lombardi, que mostrou-se indignado com a situação e acusou a atriz de falta de profissionalismo. O dramaturgo terá que se livrar da personagem Marcinha em até 15 dias, bem como resolver a situação dos demais atores que compõem o núcleo de Mel – Andréa Avancini, Daniel Del Sarto, Marcos Pitombo e Mariah Rocha.
Na Record, houve quem ligasse o fato ao desejo de Manoel Carlos de escrever uma continuação da minissérie “Presença de Anita” (2001), caso a personagem título, interpretada por Lisboa, não tivesse morrido.
No entanto, em carta publicada em seu perfil no Twitter, a atriz sequer citou a Globo, mas tratou de explicar o porquê de sua decisão. Segundo Mel, sua saída do elenco de “Pecado Mortal” deu-se apenas e exclusivamente para se dedicar ao espetáculo musical “Rita Lee Mora ao Lado”.
Confira:
“Agora que a minha saída de “Pecado Mortal” se tornou pública, chegou a hora de explicar as razões que me levaram a tomar essa decisão e fazer esse acordo com a Rede Record.
Tudo começou há 4 anos, antes mesmo de entrar para a emissora, quando fui convidada a interpretar a Rita Lee num musical chamado “Rita Lee Mora ao Lado”. Ainda era um embrião de projeto, mas eu já logo virei sócia por acreditar no potencial do espetáculo. De lá para cá, foram muitos os obstáculos: falta de patrocínio, falta de pauta em teatro, a minha gravidez.
Quando fui convidada pelo Carlos Lombardi para fazer “Pecado Mortal”, ainda não havia o patrocínio completo e eu não acreditava que as datas iam acabar coincidindo e nem sabia o quão intensos seriam os ensaios. Por conta das gravações da novela, eu e minha família decidimos nos mudar de SP para o Rio, com o intuito de ficar mais perto das gravações e menos longe uns dos outros. Fomos todos. Escolinha no Rio e tudo. No entanto, inesperadamente, o patrocínio da peça saiu e eu me vi numa sinuca de bico: a estreia seria dia 31 de março em SP, com ensaios em SP e eu estava gravando no Rio. Ainda tentei conciliar as duas coisas, mas quando, no dia 13 /01, começaram os ensaios, percebi que a demanda seria enorme e o desgaste insuportável.
Foi muito difícil, pensei muito, mas fiz uma escolha e levei para a direção da Record. Entendo perfeitamente a indignação de Lombardi e, pretendendo diminuir o transtorno que estou causando, me disponho a cooperar com o que for possível. Espero que tenha sido para o bem.
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