27 de maio de 2012

Por onde andam as dançarinas do Clube do Bolinha?


Elas foram idolatradas por uma geração e quando apareciam na tevê com seus maiôs pra lá de sensuais, o povo ia ao delírio.

Cada uma tinha um apelido em especial. Eram batizadas e escolhidas pessoalmente por Edson Cury, popularizado como Bolinha.

Bolinha começou na TV Excelsior por acaso. Antes de participar de algumas transmissões televisivas, Bolinha foi feirante, engraxate e balconista. Depois de um desentendimento de Chacrinha com os diretores da Excelcior, Bolinha foi convocado as pressas para substituir o Velho Guerreiro e para a surpresa de todos conquistou mais audiência que seu antecessor. A la Chacrinha, Bolinha esticava as palavras, apresentava quadros de novos talentos e claro, tinha as suas Boletes como Chacrinha, que tinha um belo elenco de meninas de biquíni e as batizava de Chacretes.

Os internautas pediram e O BLOG ENTRE AMIGOS foi atrás para saber o paradeiro das mais famosas assistentes de Bolinha: Zulu, a
bolete que não ria, Sandra Lee e Beth Coqueiro, a mulata que arrasa quarteirão.


Sandra Lee
Sandra Alves de Souza já trabalhava como modelo antes de trabalhar como Bolete e ganhou o sobrenome depois de uma seção de fotos para a revista Homem, na época principal concorrente da Playboy.

Ao assistir o Clube do Bolinha, na Band em 85, Sandra viu uma amiga que dançava no programa e não hesitou para pedir que a apresentasse quando houvesse uma vaga.

Bastou uma semana e Sandra lá estava, no auditório, porém quando os refletores se apagaram Sandra chegou perto do apresentador e não titubeou mandando um 'Quero trabalhar com você'.

Foram 8 anos ao lado de Bolinha em shows pelo Brasil, além dos programas semanais na Band, mas devido a gravidez de sua primeira filha, Sandra decidiu deixar a carreira de lado para dedicar-se a maternidade.

Mãe de Alessandra, com 13 anos e José Vitor com 12, Sandra Lee estava no ar no programa Sem Controle, exibido no SBT e dirigido por Henrique Zambelli.

Atualmente morando em São Paulo, está montando um grupo de mulatas e ritmistas para shows internacionais mostrando a cultura brasileira.

Beth CoqueiroComeçou a carreira se apresentando no programa Viva a Noite que exibia um concurso de mulatas conquistando o primeiro lugar.

Depois de uma temporada no Japão onde se apresentava com diversas mulatas, fora informada sobre um teste no Teatro Záccaro, no tradicional bairro do Bixiga.

De maiô em mãos, Beth dançou e encantou Bolinha que a contratou de imediato em 87 ficando no ar ao lado do apresentador até 92.



Mãe de Aline, hoje com 28 anos fruto de seu primeiro relacionamento, Beth divorciou-se e foi trabalhar na Suíça,lá conheceu Pierre, casou-se e há 10 anos estão casados.

Foi coreógrafa do grupo Misturasamba, que se apresentava na Suíça e na França, mas a saudades do Brasil falou mais alto e Beth voltou ao país e trouxe Pierre consigo.

No Brasil fez parte do elenco do humorístico Sem Controle.

Zulu
Tímida, é assim que podemos resumir a Bolete que não ria. Conhece Bolinha aos 14 anos e de lá só saiu quando o apresentador teve que seu ausentar para tratar-se de um câncer no intestino.

Perseguida por muitos cantores que a tentaram fazer sorri, Zulu nunca dava o braço a torcer nem mesmo quando Genival Lacerda ou mesmo Sergio Mallandro, presenças frequentes no programa tentavam arrancar um mínimo sorriso.

Com o final do programa, Zulu percorreu o país nas mais diversas caravanas. Cheia de relíquias dos tempos de Boletes como a última camisa de Bolinha em um show, Zulu ainda mantêm intactos os maiôs que usava no programa.

Casada desde 80 com um garçom que conheceu em um de seus shows, Cleusa, seu nome de batismo participou de um programa de Gilberto Barros que homenageou Bolinha, fez um quadro fixo e só seu no programa Sem Controle, do SBT.

Com uma filha adotiva e aos 56 anos, Zulu já é vovó e tem três netos. Com o esposo divide suas horas de descanso em
sua casa de campo com a sua casa de praia no litoral sul paulista.

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