21 de outubro de 2012

Claudia Raia será pior que a Carminha?

Se você achou que Carminha (Adriana Esteves) foi a pior das vilãs do horário nobre nos últimos anos, é melhor se segurar na cadeira, pois a misteriosa Lívia (Claudia Raia) promete colocar a megera de “Avenida Brasil” no chinelo, em “Salve Jorge”, no ar a partir de segunda.
— A Carminha é passional, diferente da Lívia, que é fria, cruel. Vou ser muito pior que Carminha. Nada atinge a Lívia. Ela não se fragiliza. É uma barbaridade absoluta o que ela faz — explica Claudia, que já viveu vilãs em “Torre de Babel” e em “Sete Pecados”, mas garante que as duas não chegam nem perto da socialite duas caras.
Na trama de Gloria Perez, Lívia será chefe de uma quadrilha internacional de tráfico humano. Linda, milionária e sem levantar suspeitas, ela comanda um megaesquema de aliciamento de mulheres humildes, atraídas por uma vida melhor no exterior, mas que são obrigadas a entrar para a prostituição. Para Claudia, será seu maior desafio:
— É bem diferente de tudo que já fiz, num tom que nunca trabalhei, que é essa coisa do menos que é mais, escondida, por trás de uma fachada inquestionável. A Lívia é linda, poderosa, carismática, doce, mas sua atividade é de uma frieza e crueldade absurda.
A seriedade do tema chegou a fazer a mãe de Sophia, de 9 anos, e de Enzo, de 15, chorar durante o workshop para o elenco da trama, mas ela garante que não se deixa levar pela emoção do papel:
— O que mais me chocou foi o depoimento da mãe de uma traficada que morreu, e que será a história da personagem da Carolina Dieckmann. Ela tentou reagir e apareceu morta, nua, degolada, no meio da rua. Eu fiquei atordoada. O lado materno fala muito alto, mas não sou “dodóizinha”, sou atriz. Não fico elucubrando quando chego em casa. Faço análise, sou muito bem resolvida. É pesado, mas é um megapersonagem, lindo, cheio de nuances, que vai exigir de mim, então é desafiador. Mas é brincadeirinha, tudo de mentira

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