Frank Sinatra
“Nesse tempo todo em que fiz Edith Piaf, Amália Rodrigues e Carlos Gardel, meu empresário sempre me cobrou um espetáculo em inglês. Seguindo a linha dos artistas que cantei, sempre ícones e lendas, Sinatra foi quase uma lógica. As grandes canções do músico estão na lista das melhores músicas de quase todo mundo. Quem não gosta de Sinatra? Ninguém cantou o amor e a paixão como ele”.
Status de mito
Dou risada quando falam sobre mim como mito ou diva. Sou uma mulher que trabalha muito e responsável pelo que estou fazendoBibi Ferreira
Nervosismo
“Já avisei para a minha equipe: no dia em que eu não reclamar do frio no estômago antes de entrar em cena e não pedir café com manteiga, para lubrificar a garganta, não me deixem entrar! Perdi o juízo”.
Sucesso
“Hoje minha empolgação é outra. É muito maior. A minha felicidade é enorme ao ver o teatro cheio, as pessoas saírem de casa para me ver. Mas sabe o que é isso? Eu sei: é credibilidade! (risos). Não faço nem TV nem cinema, lembre-se disso”.
Rotina
Já acordo alegre. Levanto muito bem disposta. Se algo mais sério acontece durante o dia, aí é outra coisa. Mas a gente resolve e depois acorda novamente de bom humorBibi Ferreira
Vida reservada
Não gosto de jogar conversa fora. Se for algo importante, pode falar. Sempre trabalhei muito, numa vida corrida, viajando demais. Hoje em dia, para falar por falar, prefiro lerBibi Ferreira
Boa memória
“Agradeço a Deus, todos os dias, por minha lucidez. Para o artista, memória é mais uma questão de prazer. A arte do artista não é decorar, e, sim, interpretar. A mágica está nisso! Por insistência do meu empresário, aceitei que colocassem duas TVs no chão do palco, com as letras. É um conforto muito grande. Numa dúvida, basta baixar os olhos. O mais difícil, porém, é cantar. Esse é o desafio”.
Medos
“Tenho medo da violência das ruas, da má administração do país, do mundo que estamos construindo, dos maus cuidados que temos com a natureza. De fantasma, não. Do palco, jamais. Apenas muito respeito, sempre”.
Levo a sério a morte em si, mas o amargor da morte me deixa atropelada. Se vem com dor é muito ruim. O ser humano nasceu para sorrir, para falar bonito, para ser otimista e para voarBibi Ferreira
“Sou uma mulher de muita fé. Rezo e agradeço a Deus pelo quanto me sinto abençoada. Quanto à morte, não tenho problemas. Assinei a autorização para que seja cremada, mas sou apaixonada pela vida. Levo a sério a morte em si, mas o amargor da morte me deixa atropelada. Se vem com dor é muito ruim. O ser humano nasceu para sorrir, para falar bonito, para ser otimista e para voar”.
Trabalho
“É
claro que quero trabalhar até o fim da vida. Lógico. É como você...
Você não vive do seu trabalho? Eu também! Não vivo de rendas. O
espetáculo sobre Sinatra está no auge do sucesso. Mas daqui a pouco o
público vai cansar e tal. E aí tenho que pensar em outra coisa, né? Já
estamos preparando um show sobre Dorival Caymmi. Vai ser muito lindo.
Estou ansiosa para fazer”.
Aniversário
“Vou comemorar com quem me rodeia de perto. Para dar festa, fico cansada. Gosto de simplicidade! Se dou festa, tenho que me dividir entre 35, 40, 50 pessoas. E aí já não pertenço a nenhuma delas, tampouco a mim mesma!”
Sobre o que ainda quero fazer, eu digo: calma. Uma coisa de cada vez. Não quero colocar minha vida num ritmo alucinanteBibi Ferreira
“Sobre o que ainda quero fazer, eu digo: calma. Uma coisa de cada vez. Não quero colocar minha vida num ritmo alucinante, como já tive, e como a maioria das pessoas faz. Vou com calma, curtindo aquilo que estou fazendo. Sei que tenho uma agenda grande até o final do ano, pois são mais de 60 shows. Ainda volto para Nova York. Já imaginou a responsabilidade de cantar o Sinatra lá? Ah, isso me dá medo (risos)...
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