16 de junho de 2015

Gal Costa mistura gerações em disco e renova repertório de autores

Gal Costa lança o álbum “Estratosférica”, produzido pelo seu afilhado Moreno Veloso
Gal Costa lança o álbum “Estratosférica”, produzido pelo seu afilhado Moreno Veloso 
O novo álbum de Gal Costa, “Estratosférica”, o 39º de sua carreira, é marcado pelo encontro de gerações. A cantora, que em 2015 completa 50 anos de carreira e, em setembro, 70 de vida, gravou composições de nomes como Mallu Magalhães, de 22, e Céu, de 35. Além disso, canções como “Você me deu”, primeira parceria de Caetano Veloso, de 72, com o filho, Zeca Veloso, de 23, e “Dez anjos”, assinada por Milton Nascimento, de 72, e Criolo, de 39, reafirmam essa tendência.
— É um trabalho radical, um olhar para os jovens, que já vinham curtindo a minha música. Queria que tivesse uma atmosfera jovial e, ao mesmo tempo, remetesse ao passado — explica a cantora, que diz não ser um trabalho comemorativo, apenas uma coincidência de datas.
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Renovação parece mesmo ser a palavra de ordem. A maioria dos compositores do CD não tinha sido gravada por ela, como Marisa Monte e Marcelo Camelo.
— Minha carreira foi pautada por mudanças radicais. Fui muitas. A canção que mais me define no CD é “Sem medo nem esperança” (de Antonio Cicero e Arthur Nogueira). É a ideia do viver profundo do momento — reflete.

Gal Costa na capa do disco “Estratosférica”

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