Gal Costa mistura gerações em disco e renova repertório de autores
Gal Costa lança o álbum “Estratosférica”, produzido pelo seu afilhado Moreno Veloso
O
novo álbum de Gal Costa, “Estratosférica”, o 39º de sua carreira, é
marcado pelo encontro de gerações. A cantora, que em 2015 completa 50
anos de carreira e, em setembro, 70 de vida, gravou composições de nomes
como Mallu Magalhães, de 22, e Céu, de 35. Além disso, canções como
“Você me deu”, primeira parceria de Caetano Veloso,
de 72, com o filho, Zeca Veloso, de 23, e “Dez anjos”, assinada por
Milton Nascimento, de 72, e Criolo, de 39, reafirmam essa tendência.
—
É um trabalho radical, um olhar para os jovens, que já vinham curtindo a
minha música. Queria que tivesse uma atmosfera jovial e, ao mesmo
tempo, remetesse ao passado — explica a cantora, que diz não ser um
trabalho comemorativo, apenas uma coincidência de datas.
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Renovação
parece mesmo ser a palavra de ordem. A maioria dos compositores do CD
não tinha sido gravada por ela, como Marisa Monte e Marcelo Camelo.
—
Minha carreira foi pautada por mudanças radicais. Fui muitas. A canção
que mais me define no CD é “Sem medo nem esperança” (de Antonio Cicero e
Arthur Nogueira). É a ideia do viver profundo do momento — reflete.
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