Nina (Débora Falabella) foi jogada numa cova e humilhada
Há que se perceber, no entanto, que Carminha não foi tão extrema quanto se pensava. Ao invés de tentar se livrar da inimiga de uma vez, deu-lhe a chance de começar nova vida. A atitude pode ter surpreendido a muitos. Claro, o argumento de que a novela perderia sua principal trama caso a tortura fosse levada a cabo é válido. Ocorre que parte das pessoas parecia torcer por uma Nina dura de matar, que resistiria até mesmo a ser enterrada viva, como diziam os rumores sobre as cenas secretas.
Carminha (Adriana Esteves), mais diabólica que nunca, poupou a mocinha
Uma pena que toda a tensão do começo do capítulo do capítulo tenha sido diluída nos blocos seguintes nos núcleos coadjuvantes. Ainda assim, podem ser destacados momentos de irreverência, como Ivana (Letícia Isnard) e Ágata (Ana Karolina) usando blondor nas pernas e no buço. A partir de agora, a balança de poder se inverte na novela. De posse das provas do caso de Carminha e Max (Marcello Novaes), Nina volta à mansão e transforma a vilã em sua escrava, fazendo até mesmo toda a família Tufão (Murilo Benício) achar que ela enlouqueceu.
Apesar de todo o seu potencial, o capítulo 102 da novela das nove foi exibido num sábado, dia que historicamente registra menores audiências. De acordo com a prévia do Ibope, a trama marcou 35 pontos de média, com pico de 38. Menos que os 40 registrados na quinta-feira (19). No mesmo horário, a Record ficou em segundo lugar, com 5,6, e o SBT em terceiro com 4 pontos. Não cabe comparar os folhetins entre si, mas, de longe, “Avenida Brasil” é a melhor novela das nove dos últimos tempos.
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