O tenso e delicado momento pelo qual atravessa o Brasil foi assunto na vigésima edição do prêmio “Melhores do Ano”,
do “Domingão do Faustão”. Artistas se posicionaram no que aparentou ser
uma troca de farpas que muito lembrou os debates presidenciais do ano
passado.
A situação ocorreu após Fausto Silva perguntar aos presentes quais eram os seus desejos para 2016. Cássia Kis foi a primeira a discusar politicamente e bradar contra o governo.
“Eu quero que o governo se pergunte finalmente qual é a função dele.
Para quê que ele existe. Para trazer educação! Para finalmente não
colocar ninguém na cadeia, punindo que nem ignorante, e é ignorante por
causa do governo. Ele nos faz ignorantes e não pode mais fazer isso.
Então ele tem que se perguntar qual é a função dele, para que ele
existe. Nós pagamos o governo, o presidente é quase o nosso empregado, é
a nós que ele deve todas obrigações, a nós”, disse a atriz.
Minutos depois, Alexandre Nero, que foi filho de Kis em “A Regra do Jogo”, comentou o seguinte: “Eu
acho que a gente precisa de menos opiniões e mais conhecimento. É isso
que a gente precisa. Vamos atrás de conhecimento, saber das coisas”. O Romero Rômulo da trama das 21h foi eleito o “Melhor Ator de Novelas”.
Depois foi a vez de Tonico Pereira,
o Ascânio do folhetim de João Emanuel Carneiro, emitir juízo. O
veterano, porém, isentou Dilma Rousseff e afirmou que o Legislativo é
formado por uma quadrilha. “Uma Câmara dos Deputados que represente
verdadeiramente o povo brasileiro, porque a culpa não está sempre no
Executivo, não, nós temos uma quadrilha lá na Câmara dos Deputados, é
dessas que nós temos que eleger e tratar”.
Para encerrar os “apartes”, Fernanda Torres alfinetou as manobras regimentais dos deputados no Conselho de Ética. “Eu espero que a Comissão de Ética não adie mais uma vez para 2017 o que eles têm que votar”, concluiu a filha de Fernanda Montenegro.
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