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Reprodução/Twitter/@libeCapa da próxima edição da "Charlie Hebdo" traz Maomé segurando uma placa com os dizeres: "Je suis Charlie"
Segundo ele, o lema "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") também significa o "direito à blasfêmia". A representação do fundador do islamismo é uma ofensa para os muçulmanos e foi o principal motivador do ataque ao jornal.
Na última quarta-feira (7), os irmãos franco-argelinos Said e Chérif Kouachi invadiram a redação do semanário e mataram 12 pessoas, incluindo um policial muçulmano que estava rendido em uma calçada perto do escritório.
Dois dias depois, os terroristas foram mortos pelas forças de segurança francesas em uma operação perto do aeroporto Charles de Gaulle. Na mesma data, Amedy Coulibaly realizou um sequestro em um mercado judaico de Paris e assassinou quatro reféns, todos judeus. Ele também foi morto pela polícia.
No dia anterior, ele matara uma agente durante um tiroteio. Ao todo, os ataques deixaram 17 civis e três criminosos mortos. Em declarações à agência "Associated Press", fontes das forças de segurança disseram que seis elementos da célula terrorista responsável por esses atentados ainda estão foragidos.
Um deles é a companheira de Coulibaly, Hayat Boumeddiene, que teria fugido para a Síria.
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