A disposição física da área VIP dentro da casa noturna Kiss facilitou a saída de quem estava por lá na hora do incêndio que deixou ao menos 245 mortos em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul.
Relatos de sobreviventes destacaram que a proximidade da área VIP da porta de saída facilitou a evacuação, o que não aconteceu com quem estava no setor principal da boate.
Outro problema apontado é que as portas dos banheiros são próximas ao único ponto de entrada e saída para os frequentadores, e muita gente em pânico confundiu e entrou nos sanitários para fugir da fumaça e acabou sufocada --muitos corpos foram encontrados ali.
Outro ponto que prejudicou a saída foi que os seguranças da casa acreditaram que o alvoroço inicial era uma briga e bloquearam a saída.
De acordo com o major Cleberson Bastianello, comandante do 2º Batalhão da Brigada Militar do BOE (Batalhão de Operações Especiais) de Santa Maria, ainda há 48 pessoas hospitalizadas na cidade, e não há como precisar o estado de saúde de todas elas. Até o momento, não há uma lista oficial de feridos ou mortos, e nem uma previsão de quando haverá.
Em entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local
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